Este blog foi criado com o objetivo de expor os textos produzidos pelos alunos da 5ª série(6º ano) da Escola Núbia Maria Mangabeira Guerra durante as aulas de Língua Portuguesa. Porém, com o passar dos anos, ele foi ampliado para postagens dos alunos do EJA III e IV, 7º , 8º e 9ºano . Com a divulgação destes textos proporcionaremos maior funcionalidade às produções e maior interatividade entre os alunos e entre professores e alunos.



Fique a vontade para comentar!!!!

domingo, 8 de abril de 2012

João e o velho do saco



Era uma vez, João que ouvia falar constantemente sobre o velho do saco. Falava-se que quando o velho do saco aparecia, as crianças corriam com medo dele.
João, que tinha apenas nove anos, estava na praça brincando quando o velho do saco apareceu, todas as crianças correram e Joao correu também.
No outro dia, João foi para a escola e quando ele passou da esquina, o velho do saco estava lá. Então ele voltou rapidamente para trás. Depois de um tempinho, ele decidiu passar
devagarzinho, mas o velho do saco percebeu e correu atrás dele.
Quando só faltava uma esquina para chegar na rua de sua casa, o velho do saco conseguiu pegá-lo.
Horas depois, João saiu de dentro do saco e o velho do saco estava dormindo. Joao correu, tropeçou em alguns copos que fizeram muito barulho. O velho do saco acordou e correu atrás
de João que gritava assim:
- Socorro!!!! O velho do saco quer me pegar!!!
Então ele chegou à rua dele e o velho do saco atrás. Mas ao chegar em casa João levou uma surra da mãe dele, por não ter ido para a escola e por ter chegado tarde em casa.
Todos do bairro ficaram sabendo do que aconteceu com João.

Kevillyn Gama Batista
Diogo Sant'Ana doSantos

O cachorro Marronzinho




Era uma vez, um menino de uma família muito pobre que morava no sertão. Sua mãe se chamava Sônia.
João era um menino muito inteligente, porém não tinha o prazer de estudar em uma escola digna e trabalhava na roça com sua mãe.
Um certo dia, na roça, João achou um cachorrinho que estava muito doente, o menino não resistiu e levou para sua mãe ver.
- Mae, olha o que eu achei!! - falou o garoto
- O que filho?
- Um cachorrinho.
Dona Sônia olhou para cara do seu filho todo contente e não resistiu. Assim deixou João ficar com ele.
Passaram dias e o cachorrinho de João já estava curado, forte e muito bonito.
Um dia, ao amanhecer, João pediu a sua mãe para ir levar Marronzinho para sair.
- Pode mãe?
- Sim filho, mas não vá pela rua, por causa dos carros.
- Viu mãe. Obrigado, te amo muito.
Assim João saiu todo feliz para rua com Marronzinho todo abestado, porque nunca tinha saído de casa.
João decidiu ir pela rua que sua mãe tinha lhe proibido por causa dos carros e Marronzinho viu um gatinho e saiu tão desesperado que partiu a correte que o segurava. Um caminhão que ia passando naquela hora esbagaçou todo o seu corpinho.
A partir deste dia, João nunca mais teve vontade de sair novamente.
Tiago Ramos Ferreira
Deivid Costa Moreira

As fantásticas resenhas do escolar




No escolar é muita resenha!!!
A gente brinca, ri e se diverte. Às vezes, tem briga e, as vezes, a gente bagunça.
Um dia, nós começamos a gritar com todo mundo que passava, pelo escolar. Neste mesmo dia, cantamos várias musicas como: “Descendo na boquinha da garrafa” e “Quem comeu caruru?”.
E o motorista? Quando vai fazer as curvas, vai tão depressa que joga todos para o lado. Quando passa no quebra-molas, o impulso é tão grande que todo mundo e até ele pula.
Ele reclama da nossa bagunça, mas ele gosta!!!
Tanto para entrar, quanto para sair é um empurra-empurra. E, o coitado do motorista já fica nervoso, pois vai ter que nos buscar na hora da saída e vai começar tudo outra vez.
Thaynná Santos
Railane Duraes Souza

Surra de corda



Nunca me esqueci do dia em que levei uma surra de corda que até saiu sangue.
Minha mãe me mandou ir pegar água para molhar as plantas, e eu, tirado a valentão, não fui.
Minha mãe disse:
- Eri tu vai buscar água logo!
Eu respondi:
- Quero ver.
Minha mãe falou:
- Pera ainda moleque, que tu vai!
Avançou para cima de mim e eu corri, corri, até que cansei.
Quando eu parei, já estava no meio da estrada, minha irmã me pegou pelo braço e minha mãe foi me batendo até chegar em casa, na minha casa.
A surra foi tão grande que quando olhei para o meu joelho, estava saindo sangue.
Isso sim que é uma surra de corda!!!
Isso tudo serviu para eu aprender a não desrespeitar aos pais.
Erisvaldo Silva Pereira
Samuiel S. dos Santos

A menina que morreu afogada


Era um dia de segunda feira, estava chovendo e uma escola de Jacobina resolveu visitar uma cachoeira que fica perto do lugar onde moro.
Entre os alunos, tinham duas meninas que estavam mais eufóricas para ver a cachoeira de perto e foram logo sentar em uma pedra perto da água. O rio encheu e elas foram levadas pela
correnteza.
O motorista do ônibus estava perto e conseguiu pegar uma delas, mas a outra infelizmente não teve a mesma sorte.
Depois de um tempo, a água jogou o corpo da menina para fora e todos ficaram desesperados. Depois, a ambulância veio e levou o corpo da menina
.
Gabriel de Jesus

Meu medo




Certa vez, eu soube que iria ter o show da Stephanie no clube da AABB de Jacobina. Eu e minhas primas nos arrumamos e fomos para o show.
Quando chegamos ao clube, eu falei:
- Tia eu posso ir para frente do palco? - Minha tia falou:
- Pode ir, mas não demore.
Quando cheguei lá na frente do palco, começou a chover. Minha tia esqueceu que eu estava longe e foi para outro lado a procura de um lugar com cobertura.
Na hora que a Stephanie começou a cantar, as pessoas que iam passando começaram a me empurrar, então percebi que estava perdida e comecei a chorar desesperada.
Dois minutos depois, encontrei a minha tia que já estava super preocupada comigo. Então continuamos assistindo o show. Esta foi uma noite de muitas emoções.
Maria Clara Rios P. S. Nunes
Iasmim Oliveira Cerqueira

O bote da cobra



Quando eu tinha dois anos, saí para brincar e dei de cara com uma cobra. Quando ela me viu, se
enrolou para me dar o bote.
Minha mãe, de dentro de casa e sem saber do risco que eu corria, estava chamando meu nome:
- Éric.
E eu nada de responder.
Quando ela saiu na porta e viu a cobra toda enrolada e preparada para jogar o bote, foi chamar minha vó para matar a cobra. Minha vó pegou um pau e bateu na cabeça da cobra até matá-la.
Depois deste dia, minha mãe passou a ter mais cuidado comigo e nunca mais deixou me brincar sozinho do lado de fora da casa.
Éric Nascimento da Conceição

O menino do cavalo




Muitas pessoas do Rio Grande do Sul contam a história de um menino negro que trabalhava como escravo para um fazendeiro.
Um dia, quando estava cuidando dos cavalos no campo, perdeu os animais.
Como castigo, foi surrado e depois jogado ainda sangrando em um formigueiro, ficando lá até morrer.
Hoje, ele é visto cavalgando pelo posto e ajudando quem lhe acende uma vela para encontrar objetos perdidos.
Agnailda Silva dos Santos

22 de setembro



Certo dia, eu fiquei só em casa, porque a minha ame tinha saído e o meu pai tinha ido à praça com os amigos.
Estava tendo a impressão que alguém tivesse me vigiando, me olhando a todo instante. Fechei a
porta, peguei uma coberta e me envolvi dos pés até a cabeça, mas o meu medo só aumentava.
A torneira da cozinha ficava pingando água e eu ficava ouvindo a zoada da água caindo na pia.
Era como se tivesse alguém abrindo a torneira. Eu já estava urinando de tanto medo, quando os meus pais chegaram e tudo voltou ao normal. E em paz fui dormir.
Josimeire Rocha
Rivadavia Amorim

O bicho da rua



Era uma vez, um bicho muito feio que ficava no meio da rua. Ele era orelhudo, dentuço e tinha unhas enormes.
Eu tinha muito medo de sair na rua, pois ele era apavorante. Quando chegava às 7 horas, eu não saia de casa com medo.
Certo dia, sai de casa às 7 horas e encontrei com ele que me agarrou e me segurou bem forte. Eu queria gritar, mas não conseguia.
Quando ele ia me comer, eu acordei e respirei aliviada, pois percebi que era tudo um sonho.
Joice Silva Bispo